Vem sentar-te comigo
Para ti desenharei
Um banco simples
De carpinteiro,
Que farei em castanho,
De um souto transmontano.
Procuraremos juntos a sombra
Consoladora
Das mais frondosas arvores,
Onde cantarão
Os mais subtis rouxinóis.
Quando caírem com o inverno
As últimas folhas, as primeiras geadas
Aqui,
Continuaremos além,
A procurar a felicidade, pois,
Este banco dos sonhos, é de levar.
Enfim, quando for demasiado velho,
Para caminhar a teu lado,
Posso servir ainda,
Para ser o teu banco de esperança
E assim,
O nosso banco dos desejos
Dará volta ao mundo.
Carlos Tronco
Evrecy
28/01/13
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