Dá-me a tua mão
dá-me a tua mão
para que leia a nossa sina
que me perca na tua linha da vida
que apertes a minha alma perdida
que sinta a felicidade
desabrochar entre os teus dedos
enfim,
apertar não,
que ainda te sufoco
mas posso tentar compreender-te
de alma e coração
dá-me a tua mão
os mesmo dedos com que acaricias
o teu mais profundo sonho
e sorris
quando adormece a tarde
para espreitarem a estrelas
e choras quando a lua se esquece
de aparecer por trás das nuvens
Poemas a quatro mãos
Carlos Tronco
1 comentário:
Lindo, poemacigano.
Não resisto ao belo chamamento do poder das palavras soltas ao vento...por detrás das nuvens!
deveras belo!
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