terça-feira, 12 de fevereiro de 2013


Dá-me a tua mão

dá-me a tua mão
para que leia a nossa sina
que me perca na tua linha da vida
que apertes a minha alma perdida
que sinta a felicidade
desabrochar entre os teus dedos
enfim,

apertar não,
que ainda te sufoco
mas posso tentar compreender-te
de alma e coração
dá-me a tua mão
os mesmo dedos com que acaricias
o teu mais profundo sonho
e sorris
quando adormece a tarde
para espreitarem a estrelas
 
e choras quando a lua se esquece
 
de aparecer por trás das nuvens


Poemas a quatro mãos

Carlos Tronco

1 comentário:

Cidália Ramada disse...

Lindo, poemacigano.
Não resisto ao belo chamamento do poder das palavras soltas ao vento...por detrás das nuvens!

deveras belo!